Elizabeth Bennet, de Orgulho e Preconceito (livro) - Imagem ilustrativa || Percebi que sempre há polêmica em torno dos tipos dos personagens fictícios, por isso já vou indicando aqui a fonte com os argumentos que demonstram porque ela é INFJ. |
Por Neto Costa
Hoje estreia a última temporada de Game Of Thrones, série que acompanho desde 2012 e me tornei muito fã. Comprei os livros que inspiraram a série e li todos. Sempre falo que o George R. R. Martin criou não somente uma história, mas todo o universo que a rodeia, com muita riqueza de detalhes sociais; Entre eles aspectos e acontecimentos políticos semelhantes aos que já vivemos na história do nosso mundo.
Então gostaria de mostrar aqui porque a Cidade Livre de Braavos é o que poderíamos chamar de cidade mais libertária do mundo conhecido.
Os primeiros cidadãos de Braavos, aqueles que a construíram, eram ex-escravos que haviam se levantado em uma rebelião sangrenta e tomado o controle do navio em que eram transportados. Navegaram o mais longe que conseguiram para fugir, chegando em um lugar bastante escondido, um conjunto de ilhas que veio a se tornar, após anos de desenvolvimento às escondidas, a Cidade Livre Braavos.
Braavos nasceu do ímpeto de ser livre.
Ali, os ex-escravos começaram uma nova vida. Braavos era rica em frutos do mar, tão rica, que os bravosi começaram a comercializar esses frutos do mar, e outros produtos que eram abundantes, com cidades vizinhas. Braavos ficou conhecida como "A Filha Bastarda de Valíria por não ter uma boa relação com sua “cidade mãe”. Isso porque diferente das outras cidades livres, que são escravagistas, ela repudia a escravidão, tendo como primeira lei “em Braavos não existe escravidão”. Também foi por esse motivo que entrou diversas vezes em conflito com a cidade de Pentos.
Importante destacar que na série há uma característica que foi corrompida. Nela o Banco de Braavos não possui moral alguma. É retratado como uma instituição gananciosa, baixa, que só pensa no lucro e é conivente com a escravidão.
O povo bravosii é mestiço, pois é formado por escravos e refugiados de toda a parte do mundo. O respeito ao indivíduo é a lei mais sagrada em Bravos, permitindo que qualquer religião seja aceita e praticada lá. Pela cidade existem vários templos de religiões variadas. A cidade se desenvolveu através do comércio e viveu por muito tempo às escondidas. O medo da ira dos senhores de escravos ainda afligia aquele povo, então quando viajavam para comercializar, os bravosii nunca revelavam seu porto de origem. Sempre mentiam ou omitiam quando eram abordados por guardas das cidades portuárias exigindo suas cartas de navegação, e eles apresentavam cartas falsificadas. Tudo isso para proteger sua casa, sua propriedade e sua liberdade.
Os comerciantes de Braavos enriqueceram através dos próprios esforços. Através do comércio ganharam tanto ouro que foi necessário a construção de um gigantesco cofre para protegê-lo, e foi aí que perceberam que poderiam usar suas riquezas para financiar ideias e empreendimentos de terceiros através de empréstimos ajudando a construir uma Braavos melhor e ainda lucrar com isso. Assim nasceu o Banco de Ferro de Braavos.
O Banco de Ferro empresta ouro, mas sempre visando o retorno. Caso o devedor não pague, o Banco de Ferro obterá seu ouro de volta por bem ou por mal, afinal “O Banco de Ferro receberá o que lhe é devido”, esse é o seu lema. O Banco de Ferro empresta ouro a muitos reinos, mas não aceita calote. Não aceita descumprimento do contrato, não aceita o roubo de sua propriedade, e quem ousa não cumprir com suas obrigações pode acabar pagando da pior maneira possível. O Banco de Ferro pode financiar os seus inimigos, enviar exércitos mercenários, e dizem que até mesmo assassinos de aluguel.
Braavos teve um início humilde e se tornou a cidade mais rica entre as cidades livres, e provavelmente a mais poderosa. O governo de Braavos pertence ao Senhor do Mar, que é escolhido pelos Magísteres e Chaveiros (descendentes das primeiras famílias a conseguir poder através do comércio em Braavos. Se chamam chaveiros pois são aqueles que possuíam a chave do grande cofre que guardava seu ouro). Uma cidade alicerçada no comércio que conseguiu otimizar a produção de Gales de guerra, Braavos criou algo semelhante ao fordismo, produção em massa das peças que compõem o navio, cada uma feita separadamente. Assim bravos consegue construir uma Gale de guerra por dia, e elas são as mais poderosas do mundo.
Por mais de um século viveu às escondidas, e assim prosperou e se tornou forte, possuindo a frota de navios mais poderosa do mundo conhecido. Foi aí que o Senhor do Mar Uthero Zalyne enviou cartas para todos os cantos do mundo para proclamar a existência e localização de Braavos assim como convidar a todos para celebrar o 111° ano de sua fundação. O respeito a propriedade é tão importante para Braavos que após se revelar ao mundo ofereceram compensação financeira a Valíria, pelos prejuízos causados em sua rebelião (navios e produtos que foram levados) mas deixando claro que não pagariam sequer uma moeda de ouro pelos escravos, pois não toleram escravidão e não acreditam que pessoas podem ser propriedade de ninguém além de si mesmas.
A história da Cidade Livre de Braavos caminha lado a lado com a ética libertária. Repúdio à escravidão de indivíduos, respeito às liberdades sociais e econômicas, incentivo a livre iniciativa, defesa da propriedade privada, geração de riquezas sem agressão a terceiros são conceitos sempre defendidos por libertários e que guiaram os bravosi a torná-la uma das mais prósperas cidades do mundo conhecido. Não foram retratados de maneira fiel na série, mas nos livros são um núcleo interessante que mostra o variado universo criado por George R. R. Martin.
domingo, abril 14, 2019
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"Somos livros esperando que alguém nos abra e nos veja por dentro"
Título original: 로맨스는 별책부록
Título romanizado: Byeolchaekburok
Episódios: 16
Emissora: tvN
Diretor: Lee Jung Hyo
Roteiro: Jung Hyun Jung
Elenco Principal: Lee Jong Suk e Lee Na Young
Período de transmissão: 26 de janeiro a 17 de março de 2019
Gênero: Romance, Comédia, Office
sexta-feira, março 22, 2019
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01. Qual o seu motivo de maior alegria atualmente?
A expectativa de um ano cheio de possibilidades. Pode parecer genérico, mas é isso mesmo kk o último ano foi bem conturbado e os últimos meses bem sufocantes também. Espero poder aproveitar o melhor de 2019 e alcançar todos os meus objetivos.
03. Como você lida com as críticas?
De início, eu costumo me sentir constrangida, ainda que concorde com tudo e entenda que foi justo. Depois, tento corrigir o que foi criticado. A minha sensibilidade às críticas me proporciona um senso de urgência em corrigi-las.
04. Cite duas pessoas que você ama demais
Acho essa pergunta bem boba, considerando que a resposta mais provável é eu citar algum amigo, familiar ou namorado. Não quero ter que escolher entre eles, por isso vou citar dois personagens bíblicos: Paulo e Salomão.
05. Poucos amigos ou muitos amigos?
Poucos amigos e muitos colegas. Não sei se faz sentido. Eu gosto de conhecer muita gente, mas, às vezes, cansa estar rodeada de muitas pessoas. Talvez eu prefira amigos de qualidade, e isso é raro encontrar. Pessoas que não só estejam ali, mas acrescentem em minha vida muito mais do que apenas a presença. Gosto de estar próxima de pessoas com as quais eu me identifique e que possam me tornar um ser humano melhor. Se for assim, ter muitos amigos seria ótimo.
06. O que te faz sentir raiva de verdade?
Raiva é um termo pesado, vou falar o que eu não gosto ou, no mínimo, o que me irrita. Eu não gosto de pessoas superficiais, egoístas e arrogantes; de ver injustiça perante meus olhos e não poder fazer nada e, principalmente, de ser injustiçada; me irrita ser interrompida quando estou concentrada e ouvir conversas que não me interessam (fofocas mal intencionadas, por exemplo); acho incômodo ser obrigada a ouvir comentários maldosos sobre pessoas que eu devo honrar e respeitar, ainda que tenham um fundo de verdade; e me sinto mais irritada ainda ao ser subestimada e humilhada antes mesmo de ter a chance de provar se tenho ou não capacidade de realizar alguma coisa.
07. Doce ou Salgado?Salgado. E se for doce, salgado depois. Mas nada supera o agridoce ou apimentado. Aliás, como isso se relaciona com a minha personalidade? Existe algum estudo sobre isso? — Pergunta curiosa.
08. Vingança ou oração?
Eu prefiro sempre perdoar, porque o perdão liberta a alma e nos aproxima de Cristo. Em seguida, orar para Deus me livrar dos sentimentos tóxicos e me afastar das pessoas que me causaram algum tipo de mal.
09. Conte algo obscuro sobre sua personalidade
Como já mencionei antes, eu não curto superficialidade. Devido a isso, eu tenho tendência a me sentir incomodada com a conversa das pessoas. Não me interesso pelos assuntos triviais e, muito provavelmente, isso soa arrogante. Mas acontece que enquanto elas falam minha mente viaja, e se eu tento aprofundar o assunto, as pessoas acham que sou esquisita.
10. Relembre uma surpresa boa que já fizeram para você
A única coisa que consegui pensar foi na sensação de chegar em casa e os correios já terem passado e deixado a encomenda que eu esperava há tempos.
11. Você coleciona alguma coisa?
Ainda não. Faz um tempo que quero "colecionar" paradoxos, mas o único que conheço até agora é o de Bootstrap. Procurem no Google.
Eram para ser 20 perguntas, mas, juntando a preguiça de pensar com a vontade de escrever, acabei reduzindo para 11. Pelo menos serviu ao propósito de passar o tempo e sair do tédio mentira, eu só queria tirar um post dos destaques sem ter que apagar e para isso eu precisava de um novo kk Espero que tenham curtido esses detalhes da minha personalidade e, valeu, até a próxima!
sexta-feira, fevereiro 01, 2019
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Liberdade de expressão, verdade, credibilidade, justiça e compromisso social. Esses são alguns dos valores que complementam a essência do bom jornalismo e asseguram o seu papel na sociedade. Além de serem, também, os principais elementos discutidos nos dramas que pretendo apresentar a seguir. Considero Healer aquele que aborda a corrupção e a censura, revelando a importância da liberdade de expressão e de uma imprensa livre; Pinocchio, como o responsável por ratificar a responsabilidade que o jornalista deve ter com a verdade no relato dos fatos, de lutar contra a injustiça e a corrupção, e assegurar a credibilidade da profissão perante a sociedade; e While You Were Sleeping um drama que demonstra como a manipulação da opinião pública pode afetar o bom entendimento dos fatos, causando prejuízo a sociedade — ainda que ele não seja fundamentalmente jornalístico.
quarta-feira, janeiro 23, 2019
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Illustrated by: unknown
Esse é um post que está bem atrasado, admito. Eu já estou prestes a completar quatro anos desde o início da minha transição, ou melhor, desde a última vez que usei química no meu cabelo. E em maio também vou completar três anos desde o meu Big Chop. Até cheguei a fazer um rascunho desse texto, mas agora ele já tinha perdido a validade. Muita coisa mudou na minha experiência até aqui e tenho muito mais história para contar. Porém, antes de tudo, considerando o grande número de visualizações que meu outro texto — sobre a história do meu cabelo — recebeu e continua a receber, devo deixar claro que não tenho intenções de falar sobre o meu cabelo nesse blog. Isso porque eu ainda estou aprendendo e garanto que existem youtubers com material beeem mais interessante que o meu kk Espero apenas que aprendam com as minhas falhas e entendam um pouco mais desse universo cacheado com o que eu irei apresentar aqui.
sexta-feira, janeiro 18, 2019
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Me parece até um equívoco colocar Minhas Leituras de 2018 como título desse post, e vocês vão entender o porquê. Acontece que nesse último ano eu não alcancei minhas expectativas de leitura, pois foi um ano bastante corrido para mim. A minha rotina da faculdade passou por uma reviravolta absurda, tanto que agora nas férias não consigo sequer entender o que estou fazendo com o meu tempo, porque é tempo livre demais, haha. E consequentemente, devido a toda essa bagunça, eu acabei lendo bem menos do que gostaria.
quinta-feira, janeiro 17, 2019
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Quadro em Vila das Artes | Foto: Ismia Kariny |
O mundo nunca sofrerá com a falta de maravilhas, mas apenas com a falta de capacidade de se maravilhar.
— G. K. Chesterton
Em uma terça-feira de outubro eu visitei o Vila das Artes. E ao adentrar aquele enorme casarão, que um dia foi o lar da família Leite Barbosa Pinheiro, não foi a arquitetura ou a escadaria adornada que me chamou a atenção. Nem mesmo os quadros e as pinturas. E sem mencionar aquele desenho de mosca enorme no meio do saguão principal. Meus olhos, na verdade, não se desprendiam era do vai e vem da correria e da brincadeira das crianças; da rodinha de conversa das mães; e também do caminhar dos palhaços em suas pernas de pau tão altas quanto o riso da plateia.
quarta-feira, outubro 31, 2018
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Um estudo em mãos é uma análise sobre como o toque das mãos caracterizam o relacionamento entre os personagens do mangá Nana, obra de Ai Yazawa. Esse texto não é de minha autoria, eu encontrei navegando pelo tumblr. Foi escrito por Devi, e você pode ler mais análises dela clicando aqui.. Em minha opinião, este texto é brilhante. E por isso achei que merecia uma tradução para o nosso idioma, até mesmo como uma forma de consolo para aqueles que como eu ainda esperam pelo retorno da Yazawa.
sábado, outubro 13, 2018
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Agora que você já sabe como organizar sua rotina de estudos, que tal conhecer alguns aplicativos para ajudar a organizar também os seus livros e manter a leitura em dia? Nesta lista eu coloquei os principais aplicativos que me ajudaram a ler mais em pouco tempo. Não há nenhum segredo, nenhuma mágica. Meu plano para 2017 era de ler um livro por semana (um total de 52), porém só conseguir alcançar a metade desta meta. E ainda assim eu tripliquei o número de livros que costumava ler anualmente. Tudo graças a organização, e ao auxílio destes aplicativos. E se você também quer ler mais, ainda que tenha uma rotina super corrida, não deixa de conferir!
domingo, setembro 23, 2018
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"Não sabemos dizer o momento preciso em que se forma a amizade. Ao enchermos um jarro gota a gota, a última faz o jarro transbordar; assim, numa série de gentilezas há uma última que faz transbordar o coração"— James Boswell
Nunca fui assim tão sociável e não sei fazer uma conversa render; penso demais antes de falar com quem não conheço; acho difícil parecer simpática, me exige um grande esforço, mas gentileza sempre aquece meu coração. A interação social que eu mais gosto não é de palavras, é de sorrisos. Gosto de reconhecer a alma pelos olhos, porque palavras manipulam e enganam. Não me considero interessante. Posso até fazer uma lista de mercado com todas as qualidades que me faltam para encomendar na feirinha das virtudes. E talvez em algum momento, assim bem raro, eu tenha parecido um pacote atraente, no qual alguém resolveu apostar.
sábado, setembro 22, 2018
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Um dos meus vícios de apuração jornalística, se é que posso chamar de vício, é usar o gravador. Claro que não há problema algum em usar gravador, radiojornalismo está aí para isso. Mas aqui eu estou falando especificamente do jornalismo impresso. Não sei se este artigo vai soar como papo velho, mas quando eu penso em jornalista eu vejo um ser simpático com café e bloco de notas em mãos, e caneta esferográfica no bolso sqn. Mas para mim, que sou iniciante no jornalismo, tomar notas é uma tarefa bem lenta e inconveniente. Pelo menos era o que eu achava, até que conheci esse método de anotação que vim aqui compartilhar com vocês. Se está curioso, continua lendo.
quinta-feira, julho 26, 2018
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ECOTURISMO
Foto: Divulgação |
Pacatuba é um dos melhores lugares para o voo de parapente no Brasil, além de ter a maior tirolesa do Nordeste
Conhecida entre seus moradores como uma cidade tranquila e pacata, Pacatuba é um lugar que esbanja lindos pontos turísticos. Localizada a 25km de Fortaleza, ao pé da serra da Aratanha, ela mostra que gostar de contato com a natureza é um pré-requisito para desfrutar de tudo que pode oferecer. É lá que os amantes de atividades ao ar livre encontram o seu lugar de refúgio: sob as cachoeiras, na caminhada pelas trilhas, e nos saltos de tirolesa. Já os mais radicais podem se aventurar e sentir a adrenalina da prática de rapel, do voo de parapente, voo de asa delta, e também nas corridas de motocross. Além de ser uma ótima opção para quem quer tirar férias da rotina agitada da cidade e passar um bom fim de semana com a família.
A dica para aqueles que curtem caminhar entre as árvores e apreciar uma bela paisagem, é fazer a trilha na serra da Aratanha até o açude do Boaçu. O percurso dura cerca de duas horas, mas no fim dá até para aproveitar o banho em águas naturais. Pacaroots é o grupo responsável por agendar trilhas, acampamento e atividades de rapel no município, tendo como guia turístico Israel Mendes, da secretaria do meio ambiente. Israel trabalha nessa área há cinco anos, e afirma que houve uma redução na procura pelas atividades na serra da Aratanha. “O valor comercial da área do açude do Boaçu é alto; eu trabalho há cinco anos nessa área e a gente continua a receber agendamento para as atividades", relata Israel.
BALNEÁRIO BICA DAS ANDRÉAS
Ao pé da serra fica o Balneário da Bica das Andréas, complexo turístico que atrai muitos visitantes por ser um espaço de lazer adequado a todos os perfis. A construção foi pensada de maneira a integrar concreto à natureza, assim utilizando-se do fluxo das àguas para formar piscinas naturais. Somado a isto, o ambiente cercado de árvores e rochas tornam o lugar agradável, principalmente para quem precisa de um descanso. No interior do balneário há barracas onde os visitantes podem apreciar a culinária típica do nordeste. E nos fins de semanas e em eventos especiais, os permissionários responsáveis pelas tendas culinárias convidam bandas e cantores na tentativa de atrair mais pessoas para o local.
José Alessandro, visitante antigo do balneário, esteve com toda sua família aproveitando a tarde e se divertindo com o banho de piscina natural. De acordo com José, a bica das Andréas é um ótimo lugar para passar o tempo com a família, e o que mais o agrada é “o banho, a paisagem, e o contato com a natureza”, confessa. Além disto, José não teve a oportunidade de visitar outros pontos turísticos de Pacatuba, pois afirma que o Balneário é o lugar com valor de entrada mais acessível (R$ 4,00, sendo a meia R$ 2,00). E de acordo com a secretária de turismo de Pacatuba, Kelly Cavalcante, o balneário recebe cerca de nove mil pessoas por mês. Isto sem contar “servidores públicos do município, idosos e crianças de até dez anos, que são isentos de qualquer taxa para entrar, e por isto não entram na contagem”, observa.
APOENA ECOPARK
O Apoena Ecopark se destaca em Pacatuba por ser um espaço de lazer e cultura, que atrai bastante visitantes de perfil escolar. Isso ocorre pois suas principais atividades e equipamentos são voltados para a realização de projetos educacionais, a exemplo das aulas de campo e do dia do lazer, que visam contribuir com o aprendizado dos alunos a partir da interação com o espaço do Apoena. As crianças podem curtir desde o parque aquático até o arvorismo, e as visitas são agendadas para o período da semana. A média de visitantes do Apoena é de 1500 pessoas por mês. Além destas atividades pedagógicas, o parque oferece também a trilha ecológica e a tirolesa, que de acordo com o gerente do parque, Izaquel Lourenço, “é a maior tirolesa seca do Ceará, e segunda maior do Nordeste”.
Marcos Freitas esteve visitando o Apoena pela primeira vez, e embora tenha achado o local muito simples, e com atrações voltadas demais para o público infantil, ele não pôde deixar de observar que “o local é bem tranquilo, com uma variedade de brinquedos. E o que mais o impressionou foi o cineavião, além da casa de Pedra, que tem um museu bem legal”, declara. O cinema-avião é um cinema dentro de uma avião de verdade, um DC3 (Douglas), onde visitantes podem assistir a um filme que conta a história de três garotos que viveram uma aventura com o indío Apoena. O valor de entrada para o ecoparque varia entre R$ 26,00 e R$ 52,00 individual, e para pacotes é de R$ 89,00 a R$ 220,00.
VOO LIVRE
Os turistas mais radicais podem se interessar pelo voo de parapente ou asa delta, que ocorre quase todos os dias na rampa de voo livre, onde o acesso para a trilha fica localizado na ponta da serra de Pitiguari. O percurso dura cerca de 15 a 30 minutos, e ao chegar no topo da serra a paisagem é indescritível. Lá de cima é possível visualizar boa parte das regiões próximas ao município, com bastante verde, e um vento agradável. A maioria dos visitantes que frequentam a rampa são de pilotos de parapente, e também instrutores de voo, que estão na faixa etária de 35 - 50 anos.
Thiago Ohlson e sua mulher Adriana Veras são de Santa Catarina (SC), e aproveitaram o tempo que estão no Ceará para visitar a rampa de voo livre em Pacatuba. Thiago é instrutor de voo de parapente em Penha - SC, e já praticou o esporte também em outros lugares do Ceará, como em Quixadá. De acordo com ele “o Ceará é o melhor lugar do Brasil para praticar voo livre, e Quixadá é o melhor do Estado”. Já Ricardo Costa, 48 anos, morador da região, iniciou a prática de parapente há cinco anos. Ricardo teve uma desilusão com o esporte de corrida com carro de gaiola, depois de ser assaltado duas vezes e ter seu equipamento levado. Depois teve seu primeiro contato com paramotor, e logo após o parapente. Desde então ele segue encantado pelo voo livre, e diz ser a sua maior alegria, “o voo de parapente me tirou da depressão, hoje eu me sinto contente”, confessa.
EM PACATUBA
A secretaria de turismo de Pacatuba, inaugurada há pouco mais de um ano, não possui dados que possam confirmar se houve ou não um aumento na procura pelo turismo ecológico na cidade, visto que não há dados para níveis de comparação. Entretanto, a secretária Kelly Cavalcante afirma que grande parte destes visitantes vêm de outras regiões do Estado, e até mesmo do país. Não somente em busca do turismo ecológico, mas também do religioso, que protagoniza as principais festas do ano, como a apresentação anual da Paixão de Cristo, em abril, e a festa da padroeira, realizada no mês de dezembro.
Reportagem produzida para a disciplina de Jornalismo Impresso I
Universidade Federal do Ceará
terça-feira, junho 19, 2018
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Este diagrama de fotos mostra a extensão dos danos em Hiroshima. Regiões sombreadas indicam o setor mais devastado da cidade. Imagem: NPR. Sem informações sobre estes pontos destacados. |
HERSEY,
John. Hiroshima. São Paulo: Companhia das
Letras, 2002. p. 176. Tradução: Hildegard Feist. ISBN: 8535902791.
1. SOBRE JOHN HERSEY
John Richard Hersey
(nasceu em 17 de junho de 1914, Tientsin, China - morreu
em 24 de março de 1993, Key West, Flórida), foi um escritor e
jornalista norte-americano, formado pela Universidade de Yale, e pós-graduado
como um Mellon Fellow em Cambridge. Foi também correspondente internacional no
Leste da Ásia, na Itália, e na União Soviética, para as revistas Time e Life.
Em 1945 recebeu o prêmio Pullitzer por seu primeiro romance, A Bell for Adano.
É conhecido principalmente por ser um dos precursores do chamado Novo
Jornalismo, gênero que se utiliza de elementos literários para escrever
reportagens de não-ficção. Outras obras:
domingo, junho 10, 2018
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O que é RPG?
RPG é a sigla para role-playing game que, em português, significa jogo de interpretação. Neste jogo, os jogadores assumem o papel de um personagem dentro de um cenário fictício, e constroem a narrativa em colaboração. A partir de regras pré-determinadas, e conforme as decisões de cada jogador, a história se desenvolve. O mestre – jogador responsável por resolver conflitos e observar se as regras estão sendo seguidas – é quem conduz toda a narrativa, pois contribui para o enriquecimento da história com suas tramas, e também anima os jogadores na realização de seus objetivos.
terça-feira, abril 10, 2018
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50 anos de morte de Assis Chateaubriand |
Na história da imprensa brasileira destaca-se um grande personagem: Assis (Chatô) Chateaubriand, figura de grande influência na sociedade brasileira nas décadas de 1920 à 1960; reconhecido principalmente pela sua atuação nos Diários Associados e por ter se tornado o dono de um grande império jornalístico. A contribuição de Chateaubriand para a imprensa está relacionada tanto à inovação tecnológica, como à própria maneira de se fazer o jornalismo.
quinta-feira, abril 05, 2018
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As férias estão acabando e a contagem regressiva para a volta às aulas já começou. Por isto, resolvi trazer para vocês uma lista de aplicativos que podem ser úteis na organização de uma boa rotina de estudos. Com estes aplicativos você poderá planejar os seus dias, formar hábitos melhores, e ter em mãos ferramentas de grande utilidade no dia a dia de um estudante. Tenho certeza que pelo menos um destes aplicativos vai estar em seu smartphone nos próximos minutos!
terça-feira, janeiro 30, 2018
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Há algum tempo eu estive procurando por toda a Play Store um aplicativo que pudesse utilizar para salvar minhas citações favoritas de livros, filmes, etc. Encontrei dezenas de aplicativos de catálogos, mas nenhum com a funcionalidade que eu procurava. Até que nos últimos dias, quando decidi fazer uma lista de aplicativos úteis para os estudos, descobri o Evernote. Na verdade, eu já o conhecia há anos, mas só agora percebi que ele é perfeito para as minhas necessidades.
sexta-feira, janeiro 26, 2018
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Finalmente um novo ano se inicia, 2017 se foi e junto com ele todo meu plano de leitura. Infelizmente não pude ler tantos livros quanto esperava, principalmente porque os últimos meses foram bem difíceis para mim na faculdade. Da meta de 52 livros (um por semana) só consegui ler 26 e deixar alguns pelo caminho haha. Mas não tem problema, este ano irei me dedicar mais a leitura e ao blog, é claro. Nesta lista vou omitir alguns dos livros que li, deixando apenas os mais divertidos e relevantes, pois acredito que não ficaria interessante mencionar todos, já que parte das leituras que fiz foram voltadas para a minha área de estudo (jornalismo). Então, sem mais delongas, vamos aos livros!
terça-feira, janeiro 09, 2018
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A nostalgia daquilo que nossa geração nunca viveu: este é o sentimento que “A Era do Rádio”, um filme americano de comédia lançado em 1987, nos traz. É interessante pois se pararmos para simplesmente observar os acontecimentos mais comuns de nosso cotidiano – desde a preocupação de uma mãe com o tempo chuvoso que está por vir ao alertar o filho sobre a necessidade de levar o guarda-chuva na saída para a escola, até o dono do bar que estará oferecendo desconto nas bebidas durante o jogo de futebol no fim de tarde -, podemos perceber que todos têm algo em comum: o rádio. Pois é nesta simplicidade do dia-a-dia que descobrimos o quanto as informações que recebemos desta pequena caixa moldam nossos comportamentos, costumes e pensamentos.
quinta-feira, outubro 12, 2017
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