Me parece até um equívoco colocar Minhas Leituras de 2018 como título desse post, e vocês vão entender o porquê. Acontece que nesse último ano eu não alcancei minhas expectativas de leitura, pois foi um ano bastante corrido para mim. A minha rotina da faculdade passou por uma reviravolta absurda, tanto que agora nas férias não consigo sequer entender o que estou fazendo com o meu tempo, porque é tempo livre demais, haha. E consequentemente, devido a toda essa bagunça, eu acabei lendo bem menos do que gostaria.
Quadro em Vila das Artes | Foto: Ismia Kariny |
O mundo nunca sofrerá com a falta de maravilhas, mas apenas com a falta de capacidade de se maravilhar.
— G. K. Chesterton
Em uma terça-feira de outubro eu visitei o Vila das Artes. E ao adentrar aquele enorme casarão, que um dia foi o lar da família Leite Barbosa Pinheiro, não foi a arquitetura ou a escadaria adornada que me chamou a atenção. Nem mesmo os quadros e as pinturas. E sem mencionar aquele desenho de mosca enorme no meio do saguão principal. Meus olhos, na verdade, não se desprendiam era do vai e vem da correria e da brincadeira das crianças; da rodinha de conversa das mães; e também do caminhar dos palhaços em suas pernas de pau tão altas quanto o riso da plateia.
quarta-feira, outubro 31, 2018
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Um estudo em mãos é uma análise sobre como o toque das mãos caracterizam o relacionamento entre os personagens do mangá Nana, obra de Ai Yazawa. Esse texto não é de minha autoria, eu encontrei navegando pelo tumblr. Foi escrito por Devi, e você pode ler mais análises dela clicando aqui.. Em minha opinião, este texto é brilhante. E por isso achei que merecia uma tradução para o nosso idioma, até mesmo como uma forma de consolo para aqueles que como eu ainda esperam pelo retorno da Yazawa.
sábado, outubro 13, 2018
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Agora que você já sabe como organizar sua rotina de estudos, que tal conhecer alguns aplicativos para ajudar a organizar também os seus livros e manter a leitura em dia? Nesta lista eu coloquei os principais aplicativos que me ajudaram a ler mais em pouco tempo. Não há nenhum segredo, nenhuma mágica. Meu plano para 2017 era de ler um livro por semana (um total de 52), porém só conseguir alcançar a metade desta meta. E ainda assim eu tripliquei o número de livros que costumava ler anualmente. Tudo graças a organização, e ao auxílio destes aplicativos. E se você também quer ler mais, ainda que tenha uma rotina super corrida, não deixa de conferir!
domingo, setembro 23, 2018
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"Não sabemos dizer o momento preciso em que se forma a amizade. Ao enchermos um jarro gota a gota, a última faz o jarro transbordar; assim, numa série de gentilezas há uma última que faz transbordar o coração"— James Boswell
Nunca fui assim tão sociável e não sei fazer uma conversa render; penso demais antes de falar com quem não conheço; acho difícil parecer simpática, me exige um grande esforço, mas gentileza sempre aquece meu coração. A interação social que eu mais gosto não é de palavras, é de sorrisos. Gosto de reconhecer a alma pelos olhos, porque palavras manipulam e enganam. Não me considero interessante. Posso até fazer uma lista de mercado com todas as qualidades que me faltam para encomendar na feirinha das virtudes. E talvez em algum momento, assim bem raro, eu tenha parecido um pacote atraente, no qual alguém resolveu apostar.
sábado, setembro 22, 2018
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Um dos meus vícios de apuração jornalística, se é que posso chamar de vício, é usar o gravador. Claro que não há problema algum em usar gravador, radiojornalismo está aí para isso. Mas aqui eu estou falando especificamente do jornalismo impresso. Não sei se este artigo vai soar como papo velho, mas quando eu penso em jornalista eu vejo um ser simpático com café e bloco de notas em mãos, e caneta esferográfica no bolso sqn. Mas para mim, que sou iniciante no jornalismo, tomar notas é uma tarefa bem lenta e inconveniente. Pelo menos era o que eu achava, até que conheci esse método de anotação que vim aqui compartilhar com vocês. Se está curioso, continua lendo.
quinta-feira, julho 26, 2018
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ECOTURISMO
Foto: Divulgação |
Pacatuba é um dos melhores lugares para o voo de parapente no Brasil, além de ter a maior tirolesa do Nordeste
Conhecida entre seus moradores como uma cidade tranquila e pacata, Pacatuba é um lugar que esbanja lindos pontos turísticos. Localizada a 25km de Fortaleza, ao pé da serra da Aratanha, ela mostra que gostar de contato com a natureza é um pré-requisito para desfrutar de tudo que pode oferecer. É lá que os amantes de atividades ao ar livre encontram o seu lugar de refúgio: sob as cachoeiras, na caminhada pelas trilhas, e nos saltos de tirolesa. Já os mais radicais podem se aventurar e sentir a adrenalina da prática de rapel, do voo de parapente, voo de asa delta, e também nas corridas de motocross. Além de ser uma ótima opção para quem quer tirar férias da rotina agitada da cidade e passar um bom fim de semana com a família.
A dica para aqueles que curtem caminhar entre as árvores e apreciar uma bela paisagem, é fazer a trilha na serra da Aratanha até o açude do Boaçu. O percurso dura cerca de duas horas, mas no fim dá até para aproveitar o banho em águas naturais. Pacaroots é o grupo responsável por agendar trilhas, acampamento e atividades de rapel no município, tendo como guia turístico Israel Mendes, da secretaria do meio ambiente. Israel trabalha nessa área há cinco anos, e afirma que houve uma redução na procura pelas atividades na serra da Aratanha. “O valor comercial da área do açude do Boaçu é alto; eu trabalho há cinco anos nessa área e a gente continua a receber agendamento para as atividades", relata Israel.
BALNEÁRIO BICA DAS ANDRÉAS
Ao pé da serra fica o Balneário da Bica das Andréas, complexo turístico que atrai muitos visitantes por ser um espaço de lazer adequado a todos os perfis. A construção foi pensada de maneira a integrar concreto à natureza, assim utilizando-se do fluxo das àguas para formar piscinas naturais. Somado a isto, o ambiente cercado de árvores e rochas tornam o lugar agradável, principalmente para quem precisa de um descanso. No interior do balneário há barracas onde os visitantes podem apreciar a culinária típica do nordeste. E nos fins de semanas e em eventos especiais, os permissionários responsáveis pelas tendas culinárias convidam bandas e cantores na tentativa de atrair mais pessoas para o local.
José Alessandro, visitante antigo do balneário, esteve com toda sua família aproveitando a tarde e se divertindo com o banho de piscina natural. De acordo com José, a bica das Andréas é um ótimo lugar para passar o tempo com a família, e o que mais o agrada é “o banho, a paisagem, e o contato com a natureza”, confessa. Além disto, José não teve a oportunidade de visitar outros pontos turísticos de Pacatuba, pois afirma que o Balneário é o lugar com valor de entrada mais acessível (R$ 4,00, sendo a meia R$ 2,00). E de acordo com a secretária de turismo de Pacatuba, Kelly Cavalcante, o balneário recebe cerca de nove mil pessoas por mês. Isto sem contar “servidores públicos do município, idosos e crianças de até dez anos, que são isentos de qualquer taxa para entrar, e por isto não entram na contagem”, observa.
APOENA ECOPARK
O Apoena Ecopark se destaca em Pacatuba por ser um espaço de lazer e cultura, que atrai bastante visitantes de perfil escolar. Isso ocorre pois suas principais atividades e equipamentos são voltados para a realização de projetos educacionais, a exemplo das aulas de campo e do dia do lazer, que visam contribuir com o aprendizado dos alunos a partir da interação com o espaço do Apoena. As crianças podem curtir desde o parque aquático até o arvorismo, e as visitas são agendadas para o período da semana. A média de visitantes do Apoena é de 1500 pessoas por mês. Além destas atividades pedagógicas, o parque oferece também a trilha ecológica e a tirolesa, que de acordo com o gerente do parque, Izaquel Lourenço, “é a maior tirolesa seca do Ceará, e segunda maior do Nordeste”.
Marcos Freitas esteve visitando o Apoena pela primeira vez, e embora tenha achado o local muito simples, e com atrações voltadas demais para o público infantil, ele não pôde deixar de observar que “o local é bem tranquilo, com uma variedade de brinquedos. E o que mais o impressionou foi o cineavião, além da casa de Pedra, que tem um museu bem legal”, declara. O cinema-avião é um cinema dentro de uma avião de verdade, um DC3 (Douglas), onde visitantes podem assistir a um filme que conta a história de três garotos que viveram uma aventura com o indío Apoena. O valor de entrada para o ecoparque varia entre R$ 26,00 e R$ 52,00 individual, e para pacotes é de R$ 89,00 a R$ 220,00.
VOO LIVRE
Os turistas mais radicais podem se interessar pelo voo de parapente ou asa delta, que ocorre quase todos os dias na rampa de voo livre, onde o acesso para a trilha fica localizado na ponta da serra de Pitiguari. O percurso dura cerca de 15 a 30 minutos, e ao chegar no topo da serra a paisagem é indescritível. Lá de cima é possível visualizar boa parte das regiões próximas ao município, com bastante verde, e um vento agradável. A maioria dos visitantes que frequentam a rampa são de pilotos de parapente, e também instrutores de voo, que estão na faixa etária de 35 - 50 anos.
Thiago Ohlson e sua mulher Adriana Veras são de Santa Catarina (SC), e aproveitaram o tempo que estão no Ceará para visitar a rampa de voo livre em Pacatuba. Thiago é instrutor de voo de parapente em Penha - SC, e já praticou o esporte também em outros lugares do Ceará, como em Quixadá. De acordo com ele “o Ceará é o melhor lugar do Brasil para praticar voo livre, e Quixadá é o melhor do Estado”. Já Ricardo Costa, 48 anos, morador da região, iniciou a prática de parapente há cinco anos. Ricardo teve uma desilusão com o esporte de corrida com carro de gaiola, depois de ser assaltado duas vezes e ter seu equipamento levado. Depois teve seu primeiro contato com paramotor, e logo após o parapente. Desde então ele segue encantado pelo voo livre, e diz ser a sua maior alegria, “o voo de parapente me tirou da depressão, hoje eu me sinto contente”, confessa.
EM PACATUBA
A secretaria de turismo de Pacatuba, inaugurada há pouco mais de um ano, não possui dados que possam confirmar se houve ou não um aumento na procura pelo turismo ecológico na cidade, visto que não há dados para níveis de comparação. Entretanto, a secretária Kelly Cavalcante afirma que grande parte destes visitantes vêm de outras regiões do Estado, e até mesmo do país. Não somente em busca do turismo ecológico, mas também do religioso, que protagoniza as principais festas do ano, como a apresentação anual da Paixão de Cristo, em abril, e a festa da padroeira, realizada no mês de dezembro.
Reportagem produzida para a disciplina de Jornalismo Impresso I
Universidade Federal do Ceará
terça-feira, junho 19, 2018
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